Todo Carnaval tem seu fim...

Circuito dos bastidores do Carnaval em Salvador:

- Centro de Convenções: verdadeira estrutura de feira (com direito a calor de 40 graus) para atender aos retardatários que compram abadás em cima da hora ou aqueles que vão buscar as fantasias.

- engarrafamento na Federação: fluxo de carros indo pra Barra e Campo Grande - circuitos do Carnaval. Se você quer chegar a algum lugar, desista e volte pra casa. A não ser que você more na região... aí não tem jeito!

- levar mamãe no camarote na Barra. Ela até tentou me levar junto, mas pelo absurdo que ela pagou, tive que resistir a essa enorme tentação (quem me conhece sabe que estou sendo irônica). Pessoas que nunca pegam ônibus na cidade lotam os pontos vestindo seus abadás.

- rodoviária: pessoas se picando da cidade e fugindo do auê. Bom foi conhecer a praça de alimentação nova. Tem até McDonald´s e temaki (modinha de Salvador que em breve será substituída pelo wrap ou coisa que o valha)!! Uma evolução!

- praias um pouco afastadas de Salvador (Villas e Guarajuba): pessoas ouvindo e assistindo ao Carnaval o dia todo mesmo tendo fugido da folia. Melhor enfrentar a pipocona, não?

- Apt no Garcia: visões apocalípticas dos Muquiranas vestidos de Shee-ra e dos manifestadores insanos da Mudança do Garcia, fora um e outro bêbados fantasiados de coisas indescritíveis.

- Ponto de ônibus do Shop. Barra: inferninho do Carnaval. Muvuca total de buzus, vendedores ambulantes, pessoas bêbadas e fantasiadas. Todos os ônibus da cidade param nesse ponto no Carnaval.- Padaria na Barra: clientela em sua maioria gringa e de outras localidades no país. Me senti estrangeira em minha própria cidade.

- Rua Marquês de Leão: verdadeira reunião de homossexuais do Carnaval. Todos os estilos musicais juntos, homens sem camisa descendo até o chão e beijos gays rolando a torto e a direito. Nada contra hein gente!!!

- Motéis: terceiro período do ano em que os motéis mais lucram. Os outros são Dia dos Namorados e Dia da Secretária.

- Aeroclube: inferninho 2 do Carnaval. Não bastasse os circuitos Barra, Campo Grande e o Pelô, o Carnaval invade o estacionamento do Aeroclube com todo tipo de vendedor ambulante, de abadá a disco pirata. O lixão que fica depois tem o mesmo odor característico dos circuitos carnavalescos.