What if

"Every step that you take
Could be your biggest mistake
It could bend or it could break
That's the risk that you take
What if you should decide
That you don't want me there in your life
That you don't want me there by your side"

Coldplay - março 2010

Estarei lá!

que dá medo, medo que dá

sempre fui medrosa, daquelas de passar noite em claro vendo sombras na parede e imaginando uma mão gelada puxando o pé. Mas ao mesmo tempo, e é tão curioso isso, sempre amei filmes de terror. Eu sei que vou ver aquele filme e ficar com medo e ter insônia durantes uns dois a três dias até esquecê-lo, mas quem disse que consigo deixar de assistir?
Mas acho que com o tempo fui criando um pouco de resistência, hoje são poucos os que me fazem realmente sentir medo. Zumbis, vampiros, serial killers, nada disso tira a minha tranquila noite de sono. E cada vez que eu assisto mais um filme, menos medo tenho de todos os outros. Os japoneses ainda assustam um pouco, talvez por serem menos sanguinários, quanto maior a quantidade de litros de sangue derramada, menos pesadelos.
Fato é que andando ontem pela Paulista na companhia de duas amigas, após ter visto Deixe Ela Entrar , fiquei refletindo sobre infância, medos do desconhecido, ir pra cama dos pais de noite, cheguei a conclusão, como diria minha última terapeuta, de que os medos se transformam e de que se hoje não tenho mais tanto medo do sobrenatural, de ets, espíritos e almas perdidas, esse medo tá em algum outro lugar dentro de mim.
Resta procurá-lo!

Da lama ao caos! (literalmente)

de volta depois de feriado insano, mas que rendeu muito:

- amizades peculiares;
- neblina na estrada e cidade-fantasma;
- canga mini-mijada (por um guri lindo de 01 ano!);
- churrasco, macarrão e leite temperados com carvão, hmmm nhami!;
- dedos doloridos de tanto tocar bangô;
- noites mal-dormidas mas muito bem aproveitadas!;
- mordidas de mosquitos por todos os lados;
- experiência mais hippie impossível, dividindo quarto minúsculo com seis pessoas (e o guri!) e duas camas com três pessoas, sem contar os mosquitos, aranhas, camundongos e cachorro;
- musica, musica e mais musica!
- uma saia rasgada;
- um brinco perdido;
- banhos de água gelaaaaada, mas muuuito bons!
- lama no pé, na perna, no ouvido, aqui e ali;
- dores por todo o corpo que provavelmente só vão melh0rar por completo daqui uns 3 dias!

Corpo e alma lavados!!!!! agora, de volta ao trabalho! o Simplão que me aguarde! Voltarei!

no point trying to change it! (mensagem de auto-ajuda)

terminando um final de semana de decepções, reflexões e ideias soltas que aos poucos foram se juntando e tomando alguma forma.
às vezes me pergunto por que ser uma pessoa boa, a que isso me leva, a engolir determinadas coisas, aceitar outras e às vezes cair nas minhas próprias armadilhas. é aquela velha história de cavar seu buraco e de repente se enterrar, sem nem mesmo se dar conta de estar fazendo isso.
E não, não vou me deixar enterrar mais, não vou deixar que ninguém me trague, tire as minhas forças, faça eu perder o brilho que sei que tenho em mim. Só quem tem esse direito sou eu mesma! e não é por nenhum outro motivo que esse blog quase se chamou "auto-boicote" (se não fosse pelo fato de alguém já ter pensado nisso antes). Eu sou a única pessoa capaz de me derrotar, porque tudo o mais só me traz experiência, só me faz crescer, posso parecer derrotada por alguns momentos, mas lá na frente, sacudo a poeira e me levanto, sempre!
Com toda minha baixa auto-estima, meus orgulhos, minhas cismas, meus desamores e desagrados. Só eu me faço chorar, gritar, odiar, amar, sofrer, rir! porque cada um tem esse poder dentro de si e reconhecer isso talvez seja o mais difícil...