Nunca quis ser filha única, mesmo nas discussões mais calorosas dentro de casa, sempre fui feliz tendo irmãos. É claro que tudo é mais complicado. Sendo filho único você não tem aquelas sensações de "meu irmão é mais querido do que eu", "meu irmão ganha presentes mais legais", além das cenas de ciúmes de criança birrenta. Nem vale dizer que isso não acontece, é super comum em qualquer família. Mas vale a pena passar por todas as briguinhas e ciuminhos pra ter a companhia e a convivência com pessoas queridas!
Na verdade, já tive a sensação de ser filha única, quando morei aqui em 2001. Lembro de não ter curtido muito... Sentia falta de dar risada junto, das brigas pelos biscoitos, das brincadeiras e piadas internas... Quando voltei pra Salvador as coisas mudaram um pouco e me vi convivendo com apenas um irmão. É complicado falar pra mim sobre o assunto e quem me conhece sabe bem. Mas nunca engoli a historia direito de ter "perdido" uma pessoa que era tão presente na minha vida e que me queria tão bem. Nunca consegui entender exatamente o que aconteceu e por quê... o por quê de tanto distanciamento e de uma relação mudar tanto. Fato é que, apesar dessa história já durar vários anos, acredito que um dia tudo voltará ao normal.
Mas como um é pouco, tenho dois e o outro continua muito presente na minha vida, ainda mais nesse momento... Temos lá nossas diferenças, mas ele sempre foi o irmão pacífico, o mais "na dele" da família. Eu o considero muitas vezes mais do que um irmão, por gostarmos de tantas coisas parecidas e rirmos das mesmas besteiras e dividirmos tantos momentos e até amigos. Aliás, muitos dos meus gostos e amigos eu devo a ele. E é a ele, meu irmão do meio, que hoje eu desejo a maior felicidade do mundo, que ele alcance todos os objetivos profissionais e pessoais e seja sempre essa pessoa tranquila e zen!!! Queria aprender um pouco com ele a ser assim também!!!!
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