E ali estava, tomando chá na caneca e assistindo a um
documentário sobre os Beatles. E, pouco a pouco, percebia como
criara hábitos diferentes nos últimos anos, hábitos que
adquirira e que já faziam parte de quem era e de como pensava e
sentia o mundo. Aprendera a gostar de Beatles, já gostava antes,
mas aquele apreço que não vai muito além de saber quem são e
conhecer os maiores hits da banda. Agora, conhecia todos os
álbuns, ouvindo mais uns do que outros. Tomava chá
achando aquilo tudo muito normal. E sem açúcar. Esticava as
manhãs na cama para não perder nem um minuto de sono a que os
finais de semana lhe davam direito. Fazia coisas proibidas terem
sabor de permitidas. Não comia a pipoca antes do filme começar e
nem deixava de comprá-la a cada ida ao cinema. Procurava sentido
em cada palavra que ouvia, prestando atenção nas conversas de
qualquer um que se encontrava próximo. Procurava guardar em sua
memória cada informação interessante que recebia, ainda que
algumas se perdessem... Gostava das tardes esticadas nos bares
da cidade, prolongando-as até as noites, atrasando o momento de
ir pra casa e não ter nada que fazer. Lia mais e escutava música
nos caminhos que levavam ao trabalho, de volta a casa, de volta
ao trabalho... Aprendera, enfim, a viver melhor, sentir mais,
pensar menos. Cada minuto vivido, aproveitado, nem sempre era o
que fazia, mas era uma luta constante para torná-lo um lema de
vida. E foi depois dele. E depois dele ali estava, tomando chá
sem açúcar, assistindo e ouvindo os rapazes de Liverpool e
agradecendo cada hábito adquirido nos últimos anos.
documentário sobre os Beatles. E, pouco a pouco, percebia como
criara hábitos diferentes nos últimos anos, hábitos que
adquirira e que já faziam parte de quem era e de como pensava e
sentia o mundo. Aprendera a gostar de Beatles, já gostava antes,
mas aquele apreço que não vai muito além de saber quem são e
conhecer os maiores hits da banda. Agora, conhecia todos os
álbuns, ouvindo mais uns do que outros. Tomava chá
achando aquilo tudo muito normal. E sem açúcar. Esticava as
manhãs na cama para não perder nem um minuto de sono a que os
finais de semana lhe davam direito. Fazia coisas proibidas terem
sabor de permitidas. Não comia a pipoca antes do filme começar e
nem deixava de comprá-la a cada ida ao cinema. Procurava sentido
em cada palavra que ouvia, prestando atenção nas conversas de
qualquer um que se encontrava próximo. Procurava guardar em sua
memória cada informação interessante que recebia, ainda que
algumas se perdessem... Gostava das tardes esticadas nos bares
da cidade, prolongando-as até as noites, atrasando o momento de
ir pra casa e não ter nada que fazer. Lia mais e escutava música
nos caminhos que levavam ao trabalho, de volta a casa, de volta
ao trabalho... Aprendera, enfim, a viver melhor, sentir mais,
pensar menos. Cada minuto vivido, aproveitado, nem sempre era o
que fazia, mas era uma luta constante para torná-lo um lema de
vida. E foi depois dele. E depois dele ali estava, tomando chá
sem açúcar, assistindo e ouvindo os rapazes de Liverpool e
agradecendo cada hábito adquirido nos últimos anos.
Poxa! Tocante! Fico feliz por ti!
ResponderExcluirAos poucos você vai ganhar outros hábitos interessantes de outras pessoas interessantes que irá encontrar pelo caminho.
ResponderExcluirPorque, minha amiga, você é muito muito muito especial, e alguém especial merece compartilhar novos hábitos legais com você.